Padre Fábio promove caminhada pelos Direitos Humanos
DivulgaçãoPAZ - Lideranças políticas, profissionais e jovens da cidade participam da caminhada
A celebração dos 30 anos da Declaração dos Direitos Humanos ganha um toque especial no Rio Grande do Norte, onde um pequeno município do litoral Norte consolida ações que elevam a condição de cidadania do ser humano. São Miguel do Gostoso, distante 97km de Natal, foi proclamada a cidade universal dos direitos humanos, na última quarta-feira,19/06.
A programação começou com a caminhada dos direitos humanos, que teve a participação de lideranças políticas, profissionais que atuam no setor público, empresários da cidade e a população como um todo. Houve diversas intervenções culturais no percurso que teve como ponto final o Centro de Múltiplo Uso, onde houve o Fórum de Participação na Política Pública (Fopp).
O pároco da cidade, padre Fábio dos Santos, é um dos líderes da organização não-governamental Espaço Tear (que realiza a mobilização) e destacou os pontos fortes das comemorações. Pela manhã, foram entregues dois kits dos direitos humanos, com mais de 50 livros e outros materiais, para a biblioteca municipal e o Espaço Tear. À noite, o momento marcante foi a Via Crucis dos Direitos Humanos. A população seguiu com velas nas mão e acompanhou a leitura da declaração dos direitos universais. “Plasticamente falando foi muito bonito, o conjunto de pessoas com velas nas mãos, à noite, em uma noite linda. Mais bonito ainda foi mostrar na Bíblia as passagens que ratificam os direitos celebrados”.
O dia mundial dos direitos humanos será comemorado no dia 12 de dezembro e até lá muita coisas estão programadas para acontecer em São Miguel. O padre destaca a confecção de 30 painéis que serão fixados nas esquinas da cidade, com os 30 artigos da declaração dos direitos humanos. Também estão programados o curso de agentes de cidadania e o fórum municipal dos direitos humanos.
O Espaço Tear tem a missão de contribuir para a formação social e profissional dos jovens. “A idéia é proporcionar à juventude capacidade emancipatória, protagonismo e inclusão social”.
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