sábado, 29 de janeiro de 2011

Hoje meu boi não sai


Na quinta-feira dia 27 de janeiro, às 21h na Madame Chita, o grupo de teatro de rua do Espaço Tear, o Nós na Rua, brilhou a luz de velas e luz de refletores em frente ao restaurante na praia do Maceió, com a peça - Hoje meu boi não sai. Uma apresentação cultural para os clientes que visitavam o estabelecimento e a população local presente, que muito se divertiram durante as narrativas, cantorias e atuação desses jovens protagonistas de São Miguel do Gostoso.

“Hoje meu boi não sai” é uma peça na qual seu enredo é voltado para discutir à cultura de massa e as culturas populares. A cultura de massa representa a preferência do povo, para compreender melhor essa cultura, precisamos apenas lembrar de alguns ritmos de Axé, Samba, Forró entre outros. No âmbito internacional temos alguns personagens que retrata bem essa preferência: Lady Gaga, Beyoncé, Rihanna e o mais novo fenômeno do momento, o jovem Justin Bieber. Não vamos esquecer que existi suas exceções...

O fato é que a tradicional cultura popular que passa de pai para filho, de geração em geração, desenvolvida pelos diversos povos no mundo todo, as músicas, as danças, os trajes e costumes de nossos antepassados, isso está se tornando banal por maioria dos jovens de hoje. Onde está à educação e os valores que recebemos de nossos avôs e conseqüentemente de nossos pais? Qual seria a cultura mais importante para nossos filhos e netos no futuro?

O legal é que nem todos os jovens admiram essa cultura de massa. São poucos os casos, mas na comunidade de São Miguel, podemos encontrar alguns jovens com esse perfil. Um bom exemplo é o teatro Nós na Rua. Um grupo de alunos do teatro popular de rua, que a cada peça dá um show de atuação e encantamento. Na mais recente apresentação, eles provaram porque são tão admirados pela população local e pelos visitantes que tiveram a oportunidade de assisti-los.

Quem viu a atuação do grupo com a peça hoje meu boi não sai, sem dúvida percebeu o potencial artístico que cada um desses garotos possui. Outro grande fator que vale apena mencionar é a característica do texto contido nas peças encenadas por eles. É sempre de cunho educacional, cultural, ambiental e de justiça social. No intuito de orientar ou passar uma mensagem de confiança sobre o tema em destaque na apresentação.

A esses jovens artistas desejo muito sucesso, e que possam ser sempre vistos como referência para outros na comunidade, para que não se iludam com a cultura que vem se espalhando, a de massa. E possam se interessar pelos projetos sociais que são desenvolvidos na comunidade.

Em São Miguel do Gostoso temos Pastoril, Boi de Reis, revista Guajiru, banda de música, quadrilhas juninas e teatro de rua. Tudo isso, são culturas e projetos que devem ser valorizadas. Precisamos de alguma forma, contribuir para que isso não desapareça.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dança do Ventre Terapéutica




O Tear é um espaço aberto a diversas culturas. As vivências socioculturais de outros povos ou nações são sempre bem vindas a São Miguel do Gostoso através do CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania para serem desenvolvidos no Espaço Tear.

No dia 15 de janeiro, tivemos a honra de receber em nosso centro cultural a dançarina profissional da Dança do Ventre Márcia que tem um valioso currículo na qual vou citar: Psicóloga Especialista na área de Saúde e Técnicas Corporais; Mestranda em Psicobiologia (pesquisando Yoga) pela UFRN; Professora de Yoga (Prana Yoga- Natal; Núcleo de Yoga UFRN); Terapeuta em Yogaterapia e Dança do Ventre Terapêutica. Essa pessoa ministrou brilhantemente uma oficina no sábado pela manhã.

Durante a oficina as alunas presentes trabalharam alongamentos, aquecimento muscular e psicológico, coreografias, relaxamento e ouviram um pouco da história da Dança do Ventre e seus efeitos benéficos sobre o corpo feminino.

Para a população esse ritmo é uma experiência única e irresistível, não dava para deixar de presenciar. Algo desse tipo em São Miguel só é visto em filmes ou novelas. Através de Márcia o desejo ou sonho virou realidade.

Em nome do CDHEC agradeço a Márcia por ter escolhido o nosso querido Tear para ministrar a oficina. O que me parece teremos novas oficinas da nossa amiga. Que seja o quanto antes!!!

Aguardamos sua visita para a realização de outros trabalhos para um número maior de jovens da comunidade. A semente foi plantada, precisamos agora germiná-la...